domingo, 27 de junho de 2010

Estação Ferroviária Pedro II - RJ

( Visão panorâmica da Praça da República - Foto: Jorge Henry )
É mesmo de causar falta de ar, a visão da imponente torre da estação ferroviária. Mesmo nos dias de hoje, seu design embrutecido, causa admiração. A mesma revelada em tantas obras literárias, de uma época romântica, onde bondes e lotações trafegavam repletos de passageiros, que se apressavam para não perderem as pontuais composições ferroviárias, que cortavam e ainda cortam, bairros da zona norte, oeste e baixada. No hall central, lanchonetes, farmácias, bares, bancos e terminais 24Hrs, perseguem a multidão de consumidores apressados, que vão e que vem. Aquele cafézinho, antes de buscar o transporte complementar rodoviário ou metroviário é inevitável, afinal, tempo é coisa que não se pode perder, dentro da grande torre que ostenta o poderoso relógio, que nem sempre está ajustado na hora certa.
As condições ao redor não são as melhores, pois a prostituição, o crime organizado e os camelôs, dividem espaço com o poderoso QG do Exército ( Palácio Duque de Caxias ), que até hoje, é simbolo do regime militar, que oprimiu o país por quase 30 anos.
Mesmo assim, ainda é possível respirar a atmofera de um Rio Antigo, percebendo, que Dom Casmurro, não tinha motivo algum, para cochilar enquanto seu amigo lhe recitava versos no transcurso até o subúrbio.

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