Toda a história da humanidade, sempre foi pontuada pelas múltiplas interpretações sobre a vida pós-morte. Sociedades Islâmicas falam de paraíso com fartura e deleites, enquanto sociedades cristãs se acotovelam para bem representar o destino final do espírito humano, última parada em um roteiro complexo de existência.
Uma coisa é certa, já que parece ser unânimidade; dentro de um contexto filosófico; somos imortais em nossa essência.
Sociedades orientais ainda mais antigas, como chineses e indianos, já celebravam e ainda o fazem, para ratificar a existência de uma energia primária a animar ossos, peles, músculos e células. Esta força abundante nos seres animados e inanimados é popularmente conhecida por "Espírito". Em todas as antigas escrituras, fala-se abundantemente nesta expressão, para deixar claro, que é incontestável o resultado final.
E os testemunhos dos prodígios desta essência não se resume as afirmativas do Cristo, mas nas impressões deixadas no inconsciente de cada ser humano, obrigando-o a repensar seus conceitos, crenças e atitudes. Mesmo a ciência contemporânea, admite haver, algo mais do que impulsos elétricos a animarem toda uma estrutura física.
E sendo cada indivíduo a minúscula parte do CRIADOR, é digno pensar, que ao retornar a sua fonte, leve silenciosamente as conquistas subjetivas no transcurso de um tempo já determinado préviamente.
( Jorge Henry é Kardecista, mas sua análise não objetiva sua conversão a crença por ele abraçada )
"Cada alma obedece a um tempo e, bebe da fonte, que mais confortávelmente lhe convém"
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